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Maranhão registra 1.159 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2025; cobertura vacinal segue baixa

Reprodução de imagem: G1

Idosos e crianças são os mais afetados, e a baixa adesão à vacinação agrava a situação no estado

O Maranhão já contabiliza 1.159 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apenas em 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Deste total, 737 casos foram registrados em São Luís, o que representa mais de 60% das ocorrências no estado. A situação acende um alerta entre autoridades de saúde, que classificam o cenário como epidêmico, sobretudo pela baixa cobertura vacinal entre a população.

As principais vítimas da doença são idosos e crianças, grupos considerados de risco para complicações respiratórias. De acordo com a Prefeitura de São Luís, 345 pacientes estão atualmente internados ou sob acompanhamento médico por conta da SRAG na rede municipal de saúde.

O Hospital da Criança, referência no atendimento pediátrico a casos de síndromes gripais graves, opera acima da capacidade, com todos os leitos ocupados. Para tentar conter o avanço da doença, o governo estadual ampliou o número de leitos nos três principais hospitais públicos de São Luís, além de reforçar o efetivo médico nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e unidades de triagem.

A resposta emergencial também inclui campanhas de vacinação intensificadas em toda a cidade. No entanto, a adesão da população ainda é considerada insatisfatória, o que contribui diretamente para a escalada dos casos de SRAG.

Segundo especialistas, a vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenção contra vírus respiratórios que podem evoluir para quadros graves da síndrome. A Secretaria de Saúde reforça o apelo para que pais, responsáveis e pessoas acima de 60 anos busquem os postos de saúde o quanto antes.

“Estamos diante de um desafio que exige esforço coletivo. A vacinação não é apenas um direito, é um dever social para protegermos os mais vulneráveis”, destacou em nota a SES.

Com a expectativa de que os casos possam aumentar com a chegada do período mais chuvoso e de temperaturas mais amenas, as autoridades pedem à população que redobre os cuidados com higiene, evite aglomerações e esteja atenta aos primeiros sintomas gripais.

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