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Decisão foi tomada nesta segunda-feira (14) pela 2ª Vara de Pedreiras. Além da prisão, Justiça autorizou busca e apreensão na casa e no gabinete do prefeito João Vitor Xavier (PDT), que admitiu o crime.
A Justiça do Maranhão determinou, nesta segunda-feira (14), a prisão preventiva do prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), acusado de matar o policial militar Geidson Thiago da Silva a tiros durante uma vaquejada realizada no município de Trizidela do Vale, no último domingo (6). A decisão foi assinada pelo juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, da 2ª Vara da Comarca de Pedreiras.
Além da prisão preventiva, o magistrado autorizou a realização de buscas domiciliares na residência do prefeito, em Igarapé Grande, e em seu gabinete na sede da Prefeitura. A Justiça também determinou a apreensão da arma de fogo utilizada no crime, bem como de computadores, celulares e qualquer outro dispositivo que possa conter provas relevantes, incluindo mensagens em redes sociais e e-mails.
Com a decisão, a Polícia Civil do Maranhão terá um prazo de 20 dias, contados a partir da data do crime, para cumprir o mandado de prisão.
Licença médica e salário mantido
Após o crime, o prefeito João Vitor solicitou licença médica alegando necessidade de cuidados psiquiátricos e para preparar sua defesa. O afastamento, aprovado pela Câmara Municipal de Igarapé Grande em sessão ocorrida na quarta-feira (9), tem duração inicial de 125 dias, com possibilidade de retorno a qualquer momento.
Durante esse período, João Vitor Xavier continuará recebendo seu salário líquido mensal de R$ 13.256,08. A vice-prefeita Maria Etelvina assumiu interinamente o comando do Executivo municipal.

O crime
De acordo com as investigações, o crime aconteceu durante um evento de vaquejada em Trizidela do Vale, quando o prefeito e o policial militar Geidson Thiago teriam se envolvido em uma discussão. João Vitor Xavier admitiu ter feito os disparos que mataram o PM. As circunstâncias exatas do ocorrido seguem sob investigação.
A repercussão do caso tem gerado forte comoção e pressão popular por justiça, além de mobilizar autoridades estaduais para a apuração rigorosa do crime.