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O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), que confessou ter atirado e matado o policial militar Geidson Thiago da Silva durante uma vaquejada no último fim de semana, prestou depoimento à Polícia Civil nesta segunda-feira (7), em Presidente Dutra. Acompanhado de advogados, o gestor alegou legítima defesa e afirmou que a arma utilizada no crime foi um “presente” de um eleitor.
Segundo o depoimento, a arma estava com João há cerca de dois anos, mas não possui registro nem autorização para posse. O prefeito também declarou que, após o disparo, teria “jogado” a arma no local do crime. No entanto, até o momento, o armamento não foi localizado pela polícia.
Imagens de câmeras de segurança registradas no dia do crime não mostram o momento em que o prefeito teria descartado a arma, o que levanta dúvidas sobre essa parte da versão apresentada.
Apesar da gravidade do caso, João Vitor Xavier foi liberado após prestar depoimento. A Polícia Civil segue investigando o ocorrido e tenta localizar a arma usada no homicídio. O caso gerou grande repercussão no estado e está sendo acompanhado de perto por autoridades e entidades ligadas à segurança pública.
